| 06/08/2007 16h29min
Os boxeadores cubanos Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que acabaram deportados do Brasil após sumirem durante a realização dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, receberam a visita de suas famílias na casa à qual foram conduzidos por ordens do governo cubano após sua chegada ao país.
Segundo fontes ligadas às famílias dos boxeadores, Farah Colina, mulher de Rigondeaux, e seus dois filhos estão desde domingo na casa onde os boxeadores foram alojados, local para o qual também foi enviada a esposa de Lara.
Rigondeaux, de 26 anos e bicampeão mundial e olímpico, e Lara, de 24 anos e bicampeão mundial na categoria meio-médio, desapareceram no dia 22 de julho após não se apresentarem para a pesagem no Pan do Rio. A imprensa internacional noticiou que os dois desertaram para serem contratados por um empresário alemão.
A TV estatal cubana informou que os dois pugilistas chegaram a Havana na madrugada de domingo e foram levados provisoriamente para uma casa à qual teriam acesso seus familiares, como tinha afirmado anteriormente o líder Fidel Castro em uma “reflexão” publicada no jornal oficial Juventud Rebelde.
Fidel afirmou em seu artigo que Rigondeaux e Lara não eram esperados com detenções ou represálias em Cuba após sua deportação do Brasil e depois de terem se arrependido da deserção durante os Jogos Pan-Americanos de 2007.
– Estes cidadãos não são esperados com detenções de nenhum tipo e nem com métodos como os que são usados pelo governo dos Estados Unidos em Abu Ghraib e Guantánamo, que jamais usados em nosso país – declarou o líder cubano.
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