Tinga (foto) está fora da partida contra o Juventude, domingo, pelas quartas-de-final do Brasileirão. Nesta sexta, o volante praticamente jogou a toalha ao falar da contratura na coxa esquerda, sofrida na vitória sobre o Galo, na última rodada da fase classificatória. O "motorzinho" do Grêmio afirmou que ainda sente dores ao executar alguns movimentos e falou em milagre quando comentou suas chances de estar em campo no jogo de ida.

– Normalmente, são necessários sete dias para curar uma contratura. Ainda sinto a coxa. Seria mais fácil chegar e dizer que estou machucado e não vou atuar, essa indefinição incomoda – declarou o atleta.

Na verdade Tinga já demonstra conformismo, apesar de haver retomado os trabalhos com bola na quinta. O teste físico previsto para a tarde, segundo ele, pode nem ser realizado. Tudo para evitar que a contusão se agrave e determine uma parada muito mais longa. Assim, a torcida pode se acostumar à idéia de ver Fernando no time titular domingo, no Olímpico. O ex-jogador do Juventude é o preferido do técnico Tite, mas Lauro também concorre à vaga.

Tinga não é o único desfalque de Tite. Quinta-feira, o STJD suspendeu Anderson Lima por dois jogos devido à sua expulsão contra o Cruzeiro. O ala-direito será substituído por Pedrinho ou Adriano, mas vai estar de volta no segundo jogo, quarta, no Alfredo Jaconi.

O atacante Rodrigo Mendes se recupera bem de uma torção no joelho direito e deve fazer dupla com Luís Mário diante do Juventude. Na eventualidade de ser vetado, Adriano Chuva vai assumir a posição.

Rodrigo Fabri será julgado na segunda pelo tribunal da CBF e corre o risco de ficar de fora da partida decisiva e até mesmo dos demais jogos, caso o Grêmio venha a se classificar. Fabri recebeu o cartão vermelho contra o São Caetano e foi enquadrado no artigo 310 do Código Brasileiro Disciplinar de Futebol (CBDF), que caracteriza vias de fato. O meia-atacante pode pegar de dois a quatro jogos.