O ala/pivô Nenê, do Denver Nuggets, lamentou a situação atravessada por Rafael "Baby" Araújo e Anderson Varejão na NBA. Convocados pelo técnico Lula Ferreira, os jogadores não poderão defender a seleção brasileira no Torneio Pré-Olímpico de Basquete, em Las Vegas, por não terem renovado contrato com seus times na liga norte-americana.

O caso mais dramático é de Baby, que atuava pelo Utah Jazz. Nesta terça, a equipe anunciou a contratação do pivô ucraniano Kyrylo Fesenko, praticamente extinguindo as chances do brasileiro de permanecer no grupo. O agente de Baby, Jim McDowell, chegou a afirmar à imprensa local que o pivô já considera a possibilidade de trocar os Estados Unidos pela Europa.

– Isso é lamentável. Não tem como dizer o que pode acontecer – afirmou Nenê. – Espero que ele possa continuar em alguma outra equipe, mas é difícil falar. Na NBA é difícil entrar, tanto quanto permanecer – acrescentou.

Nenê também se mostra incomodado com a situação de Varejão, ala/pivô e ídolo da torcida de Cleveland – que o apelidou de Wild Thing (coisa selvagem) e usa perucas imitando seu cabelo. Anderson ainda não conseguiu chegar a um acordo com a franquia. Na última temporada, ele participou de 81 jogos com médias de 6,7 rebotes, 6,8 pontos e 23min9 por confronto.

– Eu, na posição dele, estaria muito indignado. Isto está prejudicando por ainda não ter assinado a renovação e com a seleção. Gostaria que o Anderson estivesse conosco – reclamou Nenê. – Nós imaginávamos que a renovação dele fosse ser mais simples, mas acabou não sendo – lamentou Lula Ferreira.

GAZETA PRESS