| 16/08/2007 19h14min
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o procurador de justiça desportiva, Paulo Schimidt, confirmou que o Juventude será alvo de um inquérito que será conduzido pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por conta das agressões racistas que a torcida do Ju dirigiu contra o volante Júlio César, na derrota do time de Caxias do Sul para o Atlético-MG por 2 a 1, no último dia 5 de agosto.
O procurador admitiu, no entanto, que a Justiça Desportiva ainda não detém imagens do ocorrido e que a denúncia está amparada em declaração do próprio jogador após a derrota para o Galo Mineiro.
– A denúncia surgiu da declaração do próprio jogador. Nós, de imediato, em 7 de agosto, fizemos a instalação do inquérito. Nós não temos imagens ou prova contundente de que esses fatos ocorreram, Por isso fizemos um requerimento de instalação de inquérito – destacou Schimidt.
O inquérito tem prazo de duração de 15 dias, prorrogável por outros 15. O Juventude foi enquadrado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJB) que prevê punição ao clube cuja torcida protagonizar atos racistas no campo de jogo.
Dentre as sanções a que o Juventude está sujeito estão a perda de mando de campo por até 10 jogos, uma multa mínima de R$ 10 mil, além da perda de seis pontos na classificação.
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