| 20/08/2007 09h51min
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou a compra de fuzis russos Dragunov para franco-atiradores que atuariam em uma "guerra de guerrilhas" em caso de um eventual ataque dos Estados Unidos. Em resposta a preocupações do governo americano, Chávez reiterou que as armas, dotadas de mira telescópica e dispositivos de visão noturna, servirão apenas para a defesa do país. - Mas não se assustem, isso não é para atacar ninguém, é para nos defender. A inquietação de Washington a respeito de Chávez já levou a diversas suspensões de venda de armas e equipamentos que tivessem componentes americanos. Chávez assegurou, no dia 3 de junho, que seu Governo reforçou sua "alianças estratégicas" durante uma viagem que fez pouco antes por Rússia, Belarus e Irã. Sobre sua visita à Rússia, entre 28 e 30 de junho, o governante destacou suas "importantes" conversas com o presidente Vladimir Putin sobre diversos aspectos econômicos e
as conversas sobre a ampliação da cooperação
técnico-militar, que nos últimos dois anos envolveu cerca de US$ 3 bilhões, com as compras venezuelanas de 500 helicópteros, 24 aviões caças Sukhoi-30 e 100 mil fuzis AK-103 de fabricação russa. O chefe de Estado disse ainda que avaliava a aquisição de submarinos russos e de "outros helicópteros e outros equipamentos militares diversos". A Rússia se transformou no principal fornecedor de armas à Venezuela, apesar das reservas dos Estados Unidos e suas tentativas de impedir essas transações, por considerar que não contribuem para segurança da América do Sul.
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