Mais de 300 legisladores e grupos, incluindo membros do Partido Trabalhista britânico e da Igreja Anglicana, pediram neste segunda, dia 25, ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, para que uma guerra no Iraque seja evitada. Em uma carta assinada por ativistas da paz, ambientalistas, militantes antiarmas e políticos, os manifestantes disseram que os países que detêm armas nucleares, especialmente os EUA, deveriam acabar com seus próprios arsenais antes de se voltar para outras armas de destruição em massa.

 – A posse de armas nucleares, seja pelo Iraque ou pelos EUA, Rússia, China, Reino Unido, França, Índia, Paquistão e Israel, é igualmente inaceitável. Enquanto estes países continuarem a possuir armas nucleares, outros também vão procurá-las – diz a carta.

O documento, enviado ao primeiro-ministro britânico, Tony Blair, a Bush e aos líderes da Rússia, França, Alemanha, Canadá e Austrália antes da primeira inspeção de armas da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque em quatro anos, foi assinada por 318 organizações e políticos. Os signatários apelaram para que Washington não lançasse um ataque contra o Iraque sem base na lei internacional e que buscasse uma solução pacífica para seu confronto com o país por meio da ONU.

Foi pedido ao governo norte-americano, ainda, que se permita que inspetores de armas da ONU conduzam seus trabalhos com liberdade.

As informações são da agência Reuters.