| 23/08/2007 09h47min
Ao mesmo tempo em que cria um problema para o Grêmio, levando Carlos Eduardo, o Hoffenheim, da segunda divisão alemã, também acena com a solução. Representantes do clube, que chegam nesta quinta à Capital, deverão facilitar o repatriamento de um atacante brasileiro atualmente no Exterior. Até ontem, o nome era mantido em sigilo.
Curiosamente, também está previsto para hoje o desembarque de dirigentes do Benfica, clube português que admite interesse pelo jogador.
Acompanhado de Jorge Machado, procurador de Carlos Eduardo, Roger Wittmann, presidente da Rogon, empresa alemã que representa o Hoffenheim, irá se reunir no Olímpico com o presidente Paulo Odone. Irá confirmar uma oferta de € 10 milhões para levar o jogador ainda este mês. Para sensibilizar os dirigentes gaúchos, o Hoffenheim também repassará ao Grêmio 15% sobre uma futura venda, que deverá acontecer dentro de dois anos, no máximo.
Carlos Eduardo disse ontem que pretende levar para a Alemanha o meia Tiago, com quem atuou nas categorias de base do Grêmio. Com uma lesão nos ligamentos cruzados do joelho direito, Tiago está sem jogar atualmente.
– Ele joga muito. Eu era reserva dele no ano passado - disse Carlos Eduardo, referindo-se a uma excursão que os juniores do Grêmio fizeram à Espanha no ano passado.
Isadora, a namorada de 17 anos, não irá junto para a Europa, apesar do desejo do atacante.
– O pai dela não deixou – sorriu.
Ontem, mesmo que não confirmasse sua saída, ele avisava que uma das primeiras providências será obter a carteira internacional de habilitação para poder dirigir na Alemanha. Uma das cláusulas do contrato diz que o Hoffenheim providenciará casa e automóvel.
Carlos Eduardo também pretende habilitar seu celular para seu novo país.
– Aqui, gasto uns R$ 800 por mês em ligações. Lá, eu gastaria uns R$ 4 mil se não habilitasse – preocupa-se.
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