Polêmica em suas participações da Fed Cup, a tenista Maria Sharapova deverá ser uma mera auxiliar na equipe da Rússia, que disputa a final da competição entre os dias 15 e 16 de setembro contra a Itália. Longe de viver o melhor momento da carreira, a segunda colocada do ranking de entradas da WTA comemorou o retorno ao time nacional, mesmo ficando em segundo plano.

A ausência de Sharapova nas semifinais contra os Estados Unidos gerou muitas críticas da imprensa russa. Como a tenista mora no Estado da Flórida e tem inúmeros patrocinadores norte-americanos, especulou-se que o pedido de dispensa da atleta privilegiou os acordos comerciais, e não a defesa da pátria russa.

Mesmo assim, o capitão da equipe, Shamil Tarpischev, telefonou para a musa e fez o convite para que Sharapova treinasse ao lado das convocadas Svetlana Kuznetsova, Anna Chakvetadze, Nadia Petrova e Elena Vesnina. A russa tenista aceitou.

– Fiquei muito surpresa e satisfeita de receber uma ligação do nosso capitão perguntando se eu queria jogar as finais. Infelizmente, eu havia ido a uma consulta médica no mesmo dia e o especialista disse que eu deveria ficar pelo menos três semanas sem sacar, por causa das minhas dores no ombro. Pelo menos, vou poder me juntar ao grupo e incentivar as companheiras – afirma Sharapova.

As dores no ombro vêm atrapalhando Sharapova desde o começo da temporada e chamaram a atenção na final do Aberto da Austrália. Na decisão do título contra a norte-americana Serena Williams, a russa mostrou uma deficiência no serviço e foi facilmente dominada pela adversária.

A musa chegou a ficar afastada do circuito profissional durante quase dois meses, entre abril e maio, para se recuperar do problema. Depois do retorno, Sharapova chegou a duas finais, levantando a taça do Torneio de San Diego, mas ficando com o vice em Birmingham.