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O secretário-geral da OEA, César Gaviria, havia falhado até a madrugada de sábado, dia 30, na tentativa de conseguir um acordo entre o governo e a oposição na Venezuela para impedir a paralisação prevista para o dia 2 de dezembro contra o presidente Hugo Chávez. O diplomata é o mediador há cerca de três semanas de negociações controversas entre o governo e a oposição na busca de uma solução eleitoral para a crise política venezuelana.
No entanto, ambas as partes têm mantido posições radicalmente opostas que vêm impossibilitando acordos e preocupando a comunidade internacional e os países vizinhos, que esperam que a crise seja resolvida de forma pacífica e democrática. Depois de reuniões que começaram na tarde de sexta, dia 29, e se estenderam até a madrugada de sábado, alguns dos participantes disseram que as partes não chegaram a nenhum acordo, apesar das tentativas de Gaviria de resolver a crise e evitar a paralisação.
A greve, cuja duração será definida sábado mas que deverá ser de pelo menos dois dias, foi convocada por líderes empresariais, sindicais e políticos como forma de pressionar o presidente a deixar o cargo. O governo considera a ação um atentado contra as negociações e afirma que a oposição tem pretensões "golpistas'', como na ocasião da paralisação realizada em abril, que no terceiro dia levou à destituição de Chávez do poder por 48 horas. Gaviria não fez declarações à imprensa depois dos encontros. As informações são da agência Reuters.
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