| 18/09/2007 12h52min
O meia Kerlon, do Cruzeiro, afirmou nesta terça que apenas um decreto o proibirá de executar o drible da foca. O lance característico do jogador levantou uma discussão acerca do que é provocação ao adversário e o que é futebol-arte depois que ele foi agredido com uma cotovelada por Coelho, do Atlético-MG, no clássico mineiro de domingo passado, no Mineirão.
– A gente tem de saber qual é o princípio do futebol brasileiro, se é o futebol-arte ou o jogo violento. Isso agora está nas mãos da justiça. O torcedor vai para campo para ver espetáculo. Só vou parar se criarem uma lei proibindo – declarou Kerlon.
Além da agressão física, o apoiador cruzeirense admitiu que foi ofendido verbalmente.
– Minha mãe sofreu demais na hora. Ela foi muita xingada. Mas isso é uma coisa que acontece no futebol e a gente até entende. O que não é normal é a agressão – desabafou o jogador.
No momento do tumulto, o experiente Roni tirou Kerlon do centro da confusão e teve uma conversa ao pé do ouvido com o companheiro.
– Eu disse para o Kerlon que ele tinha de jogar do jeito que ele acha correto, independentemente do adversário se sentir menosprezado ou não. Ele não pode mudar as suas características por causa dos outros – afirmou o atacante do Cruzeiro.
O técnico Dorival Júnior, do Cruzeiro, concordou com a opinião de Roni e não reprovou o drible de seu jogador.
– Ele fez uma jogada aguda que não foi provocante. E o lance foi feito em direção ao gol. Ele tentou uma finta – afirmou o treinador.
Com informações do GloboEsporte.com.
Kerlon (E) diz que vai continuar fazendo o drible da foquinha
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Fotocom.net, divulgação
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