| 20/09/2007 13h31min
Ele foi destaque no Inter campeão da Libertadores e do Mundo, em 2006. Canhoto, habilidoso, de chute potente e muito veloz, Alex fazia estragos nas zagas adversárias jogando na meia esquerda. Hoje, atuando na lateral esquerda, sem a manha de marcador, tem chamado mais a atenção pelos estragos nas canelas dos atacantes adversários. É o primeiro do clube no ranking nos cartões amarelos. Foram 11 em 20 partidas.
O curioso: Alex pediu para jogar fora de posição, caso raro no futebol. Sua alegação: como lateral ele pretende chegar à Seleção Brasileira.
– Eu pedi para jogar na beirada do campo e o Abel me atendeu. Sei que estou me sacrificando, mas tenho 25 anos e me dou o direito de sonhar com a camisa do Brasil – revelou o jogador, que nunca foi convocado nem para categorias de base da CBF.
Alex não concorda com as críticas de que não vem dando certo na lateral. Argumenta que não falhou em gol dos adversários nas vezes em que atuou improvisado (Botafogo, Náutico, Santos, Flamengo e Grêmio).
– Sinto saudade de jogar no meio, apareço mais e tenho chances de chutar a gol. Mas ainda acredito no sucesso na lateral.
Mas até onde o desejo de um atleta pode ser maior do que a eficiência do time? Alex responde:
– Se o Abel entender que eu esteja mal, tem todo direito de me tirar dali.
Certo é que time está órfão de um canhoto. Até por isto foi buscá-lo no Guarani, em 2004. Guiñazu, que vem sendo meia, prefere ser volante. Em tempo: os laterais Rubens Cardoso e Jorge Luís estão no banco, quando muito.
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