O Figueirense está apreensivo com uma liminar que tenta anular a mudança na lei que permite a construção do novo estádio do alvinegro. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), com pedido de liminar, foi movida pela União Florianopolitana das Entidades Comunitárias (Ufeco) contra a Prefeitura e a Câmara de Vereadores, que aprovou a alteração do zoneamento do bairro Estreito, onde está localizado o Estádio Orlando Scarpelli.

O objetivo da Ufeco é anular a lei 274/2007, que possibilita a construção do novo estádio do Figueira e credencia Florianópolis a ser sede ou subsede da Copa do Mundo de 2014, caso ela seja confirmada no Brasil.

Nesta quarta pela manhã, a direção alvinegra, em entrevista coletiva, mostrou preocupação com o assunto. Se até março do ano que vem ocorrer algum novo fato jurídico, como uma liminar suspendendo a norma, a Capital pode ser ficar de fora do Mundial de 2014.

Para o vice-presidente de assuntos jurídicos, João Batista Baby, o Figueirense é um instrumento, não está sendo o beneficiado no processo como está sendo colocado por alguns setores. Para ele, o clube está sendo instrumento ao construir um novo estádio para permitir que Florianópolis seja cidade anfitriã do Mundial.

Em nota oficial, o presidente da comissão de construção do novo estádio, Paulo Prisco, disse que não teme pela construção do novo estádio, mas, sim, que haja atraso em relação ao cronograma estabelecido pela Fifa:

– Nós não tememos absolutamente nada com respeito à construção do estádio pois tudo foi feito dentro da legalidade, inclusive com audiência pública onde não houve qualquer manifestação contrária. O que tememos é que qualquer ato impeditivo seja fatal para a escolha de Florianópolis como sede da Copa do Mundo de 2014. A Fifa não tem concessões, ela cumpre rigorosamente seus prazos – afirmou Prisco Paraíso.

A liminar será julgada em data ainda não definida pelo desembargador Volnei Carlin.

COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO CATARINENSE E CBN/DIÁRIO