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Depois de quatro dias de uma greve geral que procura encurralar e fazer o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, antecipar as eleições, o governo do país ordenou nesta quinta, dia 5, que os militares assumam o controle dos navios petroleiros que aderiram ao movimento. Até essa quarta-feira, o protesto não havia afetado o quinto mercado exportador do produto no mundo.
A adesão de vários capitães de barcos da estatal PdVSA, da Capital, à greve pode provocar atrasos nas entregas de petróleo da Venezuela. Nessa quarta, Chávez deu novo oxigênio ao movimento, afirmando que um referendo sobre o fim antecipado de seu governo só pode ser feito a partir da metade do mandato, em agosto de 2003.
A PdVSA já trabalha em ritmo lento. Alguns postos de gasolina do país estão sem combustível.
A oposição convocou a greve para pressionar Chávez a aceitar um referendo em fevereiro. A Justiça derrubou a proposta.
Em reação ao movimento, simpatizantes do presidente cercaram a sede da estatal, na qual nesta quinta serviria seria alvo de uma passeata da oposição. O vice-ministro da Energia, Bernardo Alvarez, disse que a paralisação dos navios "definitivamente passa dos limites e põe em risco uma atividade que é absolutamente vital para o país, e pode provocar prejuízos irreparáveis.'' Segundo ele, ao ameaçar a exportação, os petroleiros criam ``um problema para o mundo''.
As informações são da agência Reuters.
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