| 09/10/2007 17h37min
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), chegou nesta terça-feira ao plenário, para presidir sessão, no instante em que o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), fazia um discurso sobre sua falta de condições em continuar na função. Pouco antes, o senador Jefferson Peres (PDT/AM) havia feito discurso na mesma linha.
Hoje, parlamentares chegaram a especular a possibilidade de Calheiros fazer um pronunciamento anunciando que se afastaria da presidência por um período de quatro meses. Sua assessoria nega que isso venha a acontecer.
Em seu pronunciamento, ele deverá abrir uma sindicância para investigar a participação do servidor da presidência, Francisco Escórcia, em supostas investigações sobre os hábitos dos senadores Demostenes Torres (DEM/GO) e Marconi Pirilo (PSDB/GO). Ainda segundo sua assessoria, Calheiros comunicará o afastamento de Escórcia de suas funções no Senado até a conclusão da sindicância.
A permanência do servidor no
cargo foi uma das principais críticas da
oposição, em reunião realizada hoje. Nessa reunião, o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), com o apoio de 19 senadores de seis partidos, anunciou que os oposicionistas decidiram fixar um prazo até o dia 2 de novembro para o julgamento das três representações contra Renan no Conselho de Ética.
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