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O dólar encerrou a semana em clima de expectativa e em baixa de 0,53%. Depois de abrir em alta de 0,39% e chegar a 1,5% ainda pela manhã , a moeda norte-americana recuou e fechou esta sexta, dia 6, cotada a R$ 3,735 para compra e a R$ 3,750 na venda . Na quinta, havia encerrado os negócios em alta de 1,20%, comprada a R$ 3,75 e vendida a R$ 3,77.
Com a forte valorização da divisa norte-americana pela manhã, o Banco Central aproveitou e voltou a intervir no mercado, vendendo dólares diretamente às mesas dos bancos. Com isso, a moeda chegou à mínima de R$ 3,715 (-1,33%).
O principal motivo pela alta foi a aceleração da inflação medida pelo INPC (3,39%) e pelo IPCA (3,02%) . A indefinição quanto à equipe econômica do próximo governo continua deixando o mercado inseguro. A melhora só veio com os rumores sobre a possibilidade de o economista Pedro Bodin aceitar o convite para presidir o Banco Central, o que ocasionou o recuo do câmbio.
Para a próxima semana, não há garantia de tranqüilidade. Além das incerterzas quanto aos nomes que comandarão os ministérios do novo governo, há também o vencimento de uma dívida pública de US$ 1,8 bilhões, o que deve voltar a gerar tensão no mercado.
Mesmo ficando esta sexta em baixa, o dólar já acumula nesta primeira semana de dezembro uma valorização de 2,45%, frente a um deságio de 2,40% do real. No ano, a moeda dos EUA já está 61,91% mais cara, enquanto a brasileira está 38,24% mais barata.
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