| 15/10/2007 11h19min
A maioria dos jogadores da seleção brasileira masculina de vôlei atua em clubes da Europa, especialmente da Itália, onde os salários são atraentes e o nível do campeonato elevado. O oposto Anderson, porém, decidiu fazer o caminho inverso nessa temporada: diretamente do Taranto para o gaúcho Ulbra, de Canoas (RS).
— Se considerasse o salário e a competitividade, não teria voltado. Mas preciso ficar um pouco no Brasil, perto da família — justificou ele.
Aos 33 anos, com 1,90 metros e 95 quilos, Anderson passou três temporadas no Japão, jogando pela NEC, em Tóquio. Depois, cumpriu mais três contratos na Itália, atuando no Piacenza, time do líbero Escadinha, no Cuneo e, na última temporada, no Taranto.
Campeão olímpico (2004) e bicampeão mundial (2002 e 2005) com a seleção brasileira, o jogador diz que não se arrepende de ter feito o caminho de volta, nem se importa em disputar campeonatos mais fracos.
Seu novo time, o
Ulbra/Suzano/Uptime, acaba de vencer o Campeonato Gaúcho
— disputou o título com apenas duas equipes (Bento Gonçalves e UCS) — e agora é um dos "estrangeiros" do Paulista. Anderson se divide entre Canoas (RS) e São Paulo, onde fica próximo da mulher Kátia, que joga no Pinheiros.
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