A vantagem de Lewis Hamilton sobre Fernando Alonso neste domingo não se limitará apenas aos quatro pontos a mais no Mundial de Pilotos. Por causa das regras da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), na qual os pilotos devem correr dois GPs com o mesmo motor antes de trocá-lo, o espanhol da McLaren terá que repetir o motor usado na China, enquanto Hamilton usará um novo no Brasil, com dez cavalos a mais. Ainda na briga pelo título, Kimi Raikkonen, da Ferrari, também usará uma máquina nova neste domingo.

O bicampeão mundial Alonso, porém, não precisa se preocupar tanto. De acordo com as novas regras de “congelamento de motores” da FIA, as equipes não podem fazer alterações muito grandes nos motores. Mesmo assim, o engenheiro de pista da Ferrari, Mattia Binotto, lembra que a nova máquina é uma vantagem. A informação é do jornal espanhol Marca.

– Os nossos motores serão para uma única corrida e a vida útil que deverá suportar será a metade. Isso significa que podemos tentar aumentar a potência de uso do motor, aumentar o giro dele e obter melhores resultados em termos absolutos, fazendo-o funcionar em temperaturas mais altas.