| 20/10/2007 10h52min
Valeu pela conquista da Libertadores e do Mundial no Japão. Mas se fosse analisar apenas a contabilidade, o Inter teria razões para se queixar de 2006. Os números oficiais sobre as finanças do clube, divulgados durante reunião do Conselho Deliberativo, em maio.
Eles revelam que o Inter fechou o ano passado com um passivo de R$ 56 milhões — e um ativo de R$ 13,1 milhões. Só no futebol, o orçamento chegou a R$ 78 milhões, incluídas despesas com folha de pagamento de jogadores, comissão técnica e contratações.
— O negócio do Inter é futebol. Nossa maior despesa tem que ser o futebol. Caso contrário, haveria alguma coisa errada — explica o 2º vice-presidente do Inter, Mário Sérgio Martins.
A reunião também tratou das reformas do Beira-Rio, cujo objetivo é deixar o estádio em condições de sediar jogos da Copa do Mundo de 2014. Em determinado momento, o presidente Vitorio Piffero confessa não saber de onde virão os recursos. Mário Sérgio Martins observa
que, naquele momento, ainda não se
dispunha dos valores referentes à venda de Pato para o Milan - nem a projeção de venda dos Eucaliptos, por R$ 20 milhões.
— Após esse balanço, fizemos uma suplementação orçamentária já pensando no restante da temporada - diz o vice-presidente colorado.
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