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 | 22/10/2007 07h27min

Mano insinua que o Grêmio não reagiu no Maracanã por falta de força

Técnico também reconheceu ter errado ao trocar Diego Souza por Danilo Rios

O técnico Mano Menezes reconheceu ter errado ao trocar Diego Souza por Danilo Rios na derrota por 2 a 0 para o Flamengo, ontem, no Maracanã. Mas o mau resultado, segundo o técnico, também se deve a uma queda de rendimento físico de sua equipe no segundo tempo.

— Deixamos a desejar em termos de saúde. A partir dos 20 minutos, não tivemos a força que normalmente temos. Em muitos momentos, nosso meio-campo era um deserto. O time não conseguiu compactar — disse Mano, estranhando o fato de o Flamengo, que havia jogado quinta-feira contra o Vasco, ter corrido mais do que o Grêmio.

O assessor de futebol Paulo Pelaipe também constatou a queda. Disse, no entanto, que o caso será analisado internamente em reunião nesta segunda-feira. Ao explicar a entrada de Danilo Rios, Mano fez uma crítica indireta a Diego Souza. Sem citar o nome do meia, disse que pretendia solucionar "alguns problemas que vêm se repetindo".

— Pretendia ter um meia que trabalhasse perto dos atacantes. Mas a equipe, em vez de melhorar, perdeu em rendimento — admitiu o técnico.

O Grêmio vai pedir para que a CBF e o Clube dos 13 adotem medidas especiais de segurança para seu jogo contra o Atlético-PR, dia 31, na Arena, em Curitiba. O presidente Paulo Odone disse temer que o árbitro sorteado para o jogo se deixe influenciar pelas declarações de Renata Quadros, uma das auditoras do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que chamou o Grêmio de time violento. Os dirigentes gremistas insinuaram que ela é torcedora atleticana.

A declaração da auditora, que nega ser torcedora do Atlético-PR, foi feita em entrevista ao repórter Sérgio Guimarães, da Rádio Gaúcha.

— Ela terá que se retratar — ameaçou Odone, anunciando que irá pedir impedimento da auditora por não ter mais condições de julgar qualquer processo que envolva o Grêmio.

Odone também fez críticas a Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD. Disse que ele foi "truculento" no ano passado, ao tirar o mando do Grêmio por 10 partidas devido ao incêndio de banheiros químicos em Gre-Nal no Beira-Rio. A decisão foi revertida em segundo julgamento.

 
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