Fora de casa, o Grêmio diminui de tamanho. A rotina que incomoda sua torcida foi confirmada neste domingo, na derrota por 2 a 0 para o Flamengo. O nono revés em 16 jogos longe do Olímpico no Brasileiro retirou outra vez o time do grupo dos classificados para a Libertadores.

Um dos adversários na briga passa a ser o próprio Flamengo, que subiu para a sexta posição. Serve como atenuante o fato de que o próximo jogo será em casa, contra o Náutico.

— O mando de campo está prevalecendo nesse campeonato. Também temos que fazer a nossa parte no próximo jogo, que será em casa — concorda o meia Tcheco.

Foi pelos lados do campo, como o Grêmio temia, que o Flamengo construiu sua vitória. Preocupado, o técnico Mano Menezes abriu mão dos avanços de Bustos, escalando Patrício em seu lugar. Pensava em bloquear, sobretudo, os avanços de Leo Moura.

Na prática, no entanto, seu time foi envolvido em quase todos os lances nos quais o Flamengo explorou os passes longos. Foi assim no primeiro gol, em lance de Cristian, pela direita. E também no segundo, quando o argentino Maxi desfilou sem marcação entre a zaga e fez passe para Ibson.

As modificações também não funcionaram. A surpreendente entrada de Danilo Rios no lugar de Diego Souza, no intervalo, fragilizou ainda mais a marcação no meio.

A entrada de Marcel no lugar de Jonas foi tardia, logo após o segundo gol do Flamengo. A essa altura, o Grêmio já não exibia a força habitual.