| 23/10/2007 06h56min
Foi emblemático o pênalti marcado por Heber Roberto Lopes contra o Corinthians, no final do jogo com o Náutico. Ao assinalar a falta, o árbitro paranaense deixou evidente que já passou o tempo em que os clubes poderosos tinham proteção política e podiam contar com a ajuda da arbitragem. Apesar das teorias da conspiração, não é mais assim. Já caiu o Palmeiras, já caiu o Grêmio e agora o Corinthians, que tem a maior torcida do país, está seriamente ameaçado pelo rebaixamento.
O time treinado por Nelsinho Baptista ainda tem condições de escapar por seus próprios méritos. Até acho que escapa. Pelas contas do treinador, basta ganhar 10 dos 18 pontos que serão disputados. Como joga três vezes em casa, o Corinthians tem obrigação de ganhar nove pontos e de buscar pelo menos um empate fora de São Paulo. Tem potencial para isso.
Mas pega três pedreiras longe de sua torcida: o Flamengo, que já sonha com a Libertadores; o Goiás, que ainda está ameaçado pelo rebaixamento; e o
Grêmio, que talvez chegue
na última rodada brigando pela vaga no G4. Em casa o Corinthians receberá Figueirense, Atlético Paranaense e Vasco. Terá que jogar muito mais do que está jogando, pois ninguém vai dar moleza para ninguém nesta reta final do Brasileirão.
Vocação
É impressionante a vocação de artilheiro de Paulo Baier. Mesmo sendo um jogador originário da defesa, que agora atua no meio-campo, ele chega mais na área adversária do que muito centroavante. Já é o terceiro goleador do Brasileirão, ao lado de André Lima e Dodô, do Botafogo, e atrás apenas de Acosta, do Náutico, e Josiel, do Paraná.
Por baixo
O curioso é que três destes cinco artilheiros atuam em equipes que lutam para não cair para a Série B. Josiel, líder da artilharia com 18 gols, atua pelo Paraná Clube, 18º colocado. Acosta, vice-líder, defende o Náutico, que vem em franca recuperação, mas ainda não está totalmente livre da
queda. E Paulo Baier, com o Goiás, está na beira do precipício.
Aposentadoria
O Vasco deve estar pensando no futuro ao substituir Celso Roth por Romário, faltando seis rodadas para o final do Brasileirão. Romário, de dentro do campo, dirige o time amanhã, contra o América, do México, pela Sul-Americana. Só tem uma explicação: o clube está preparando sua aposentadoria.
Difícil
Está hospitalizado o motorista de um dos ônibus que transportaram torcedores do Juventude no último domingo. Ele foi atingido por pedras arremessadas por torcedores do Inter, quando passava pelo Parque Marinha do Brasil. Covardia pura.
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