| 24/10/2007 16h56min
Depois de quase três horas de conversas, os empresários que estiveram em reunião nesta quarta-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudaram por completo o tom de suas declarações. No final da manhã, ao chegarem ao Palácio do Planalto, eles reclamaram da carga tributária e cobraram redução da alíquota da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Em diversas entrevistas antes da reunião, disseram que o assunto era "importante" para as empresas e o país como um todo. Ao fim do encontro, o discurso mudou.
Empresários saíram do Palácio elogiando o presidente e a iniciativa de chamá-los para uma reunião. Eles relataram que a questão do imposto do cheque não foi tratada "em momento algum". Durante o encontro, o presidente não teria ouvido queixas de excesso de impostos. Lula não comentou nem ouviu comentários sobre a proposta de prorrogação da vigência da CPMF até 2011, conforme relatou um participante da reunião.
No seu discurso, Lula se
apresentou como um "animador"
de platéia, segundo avaliação de um empresário. O presidente disse que o empresariado tinha de ter confiança e perder o complexo de inferioridade nas disputas comerciais no exterior.
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