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Pode ser o Parma o interessado em pagar US$ 5 milhões pelo volante Tinga, cujo contrato com o Grêmio se encerra em julho de 2004. O dinheiro serviria para aliviar a situação financeira do clube, cuja dívida chegaria aos R$ 80 milhões. Um consultor do clube italiano veio ao Brasil ver o motorzinho do time do técnico Tite em ação na segunda partida das quartas-de-final do Brasileirão, contra o Juventude, no estádio Alfredo Jaconi. Saiu de Caxias do Sul impressionado com a atuação .
O consultor já tinha visto Tinga atuando através de fitas de vídeo entregues pelo empresário do jogador, Tadeu Oliveira. Mas, ao vivo, se encantou com a movimentação do volante por todos os lugares do campo, sempre encaminhando ações ofensivas e lutando na hora de retomar a posse da bola com a mesma garra. O fato de Tinga ter atuado fora de suas condições clínicas ideais, sentindo dores no músculo posterior da coxa esquerda, apenas somou pontos na balança.
Um integrante da atual
diretoria gremista informou em
uma reunião do Conselho Deliberativo que a venda de Tinga – e de Cláudio Pitbull – seria uma forma de arrecadar recursos. Paciente de uma cirurgia no joelho, Pitbull não pode mais ser negociado. Mas Tinga, que se recupera de uma distensão na coxa, é a chance de ouro para fazer caixa, a partir do ótimo Campeonato Brasileiro e das convocações para a Seleção Brasileira, no primeiro semestre.
Além de Tinga, outros atletas estariam chamando a atenção de outros clubes. Anderson Polga interessa ao Corinthians. Também tem mercado em função da Copa do Mundo da Ásia, apesar de ter sido reserva, mas ganhará passe livre em fevereiro de 2003. De acordo com a Lei Pelé, o Grêmio não receberá qualquer tipo de indenização em caso de transferência. Rodrigo Mendes e Luís Mário, donos do passe, podem negociar livremente com qualquer clube a partir do fim do ano. Adriano Chuva deve ir para o Guarani.
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