| 25/10/2007 06h21min
Desabafos têm virado rotina no Olímpico. O técnico Mano Menezes foi o primeiro a reclamar dos jornalistas, segunda-feira. Ontem, o centroavante Tuta, cujas atuações têm sido criticadas, disse que não agrada à imprensa gaúcha. O jogador diz estar convencido de que parte da rejeição dos torcedores ao seu futebol se deve às críticas publicadas pelos jornais.
— Às vezes, o que vocês dizem influencia a torcida. Tudo bem. Não me importo em agradar à imprensa. Para mim, importante é o que pensa o treinador — afirma.
Por ironia, a mágoa de Tuta veio à tona no dia em que uma estatística divulgada pela Rede Globo o apontou como maior goleador brasileiro desde a instituição da fórmula de pontos corridos. De 2003 em diante, Tuta marcou 53 gols, a mesma marca de Paulo Baier, do Goiás.
Seus números neste ano, contudo, não são bons. Tuta marcou apenas oito vezes no Brasileiro. O último gol foi na vitória por 2 a 1 sobre o Goiás, há duas semanas. Ainda assim, nada
abala a convicção de Mano Menezes
de que ele deva seguir como titular. Para o técnico, "a saída não pode ser por decreto".
Tuta tem uma explicação para o baixo aproveitamento. Segundo ele, é pequeno o número de chances criadas para que possa marcar. A situação poderá mudar domingo, contra o Náutico. Desde ontem, é forte a especulação de que o time possa atuar com dois centroavantes. Seria a repetição da fórmula com Tuta e Marcel, exitosa na vitória por 3 a 0 sobre o Botafogo, dia 2 de setembro, no Olímpico. Tuta fez todos os gols daquele jogo. Na rodada seguinte, nasceram dele dois passes para dois gols dos 3 a 1 aplicados sobre o Vasco.
— A bola tem que chegar ao centroavante. Dentro da área eu me garanto, sempre me garanti — diz Tuta, antecipando que pretende permanecer no Olímpico em 2008.
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