| 26/10/2007 10h04min
O dólar à vista abriu em baixa de 0,97%, negociado a R$ 1,777 no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F).
A cautela que demonstravam as bolsas internacionais, no início do dia, depois que o euro e o petróleo bateram novos recordes de alta, está se dissipando. Há pouco, tanto na Europa quanto nos EUA, os principais índices acionários pendiam para o lado positivo, esboçando que o dia deve ser de ganhos.
No mercado doméstico de câmbio, além dessas influências positivas devem continuar pesando as perspectivas de fluxo favorável, que têm sido fortes, principalmente nesta segunda quinzena de outubro.
Um dos incentivos para o bom desempenho dos mercados é o balanço da Microsoft, divulgado na noite de ontem. É mais uma companhia do setor de tecnologia a trazer alento aos negócios. Mas como a boa performance desse setor não é compartilhada por todos os outros segmentos da economia, a agenda de hoje é o fator de cautela.
Entre as companhias que divulgam balanço
nesta sexta-feira está financeira Countrywide. Também devem sair hoje os números da Sprint Nextel. Para as análises macroeconômicas, a agenda dos Estados Unidos traz o índice de sentimento do consumidor de Michigan de outubro, que sai às 12 horas.
Internamente, merece destaque a estréia das ações da Bovespa no pregão. A abertura de capital histórica da Bolsa arrecadou R$ 6,6 bilhões e, como parte desses recursos devem vir de investidores estrangeiros, a operação tem sido importante inspiração para decisões de negócios com câmbio.
Hoje, essa interligação dos mercados acionário e cambial pode continuar. A demanda por papéis da Bovespa foi muito superior à oferta e quem ficou de fora pode ir a mercado tentar adquirir as ações. Isso pode gerar uma movimentação de dólares no mercado doméstico.
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