| 29/10/2007 13h40min
Enquanto o Avaí se prepara para o jogo contra a Portuguesa, às 20h30min, desta terça, na Ressacada, o presidente do clube, João Nilson Zunino, estará no Rio de Janeiro, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) sendo julgado pelo empréstimo do volante Batista ao Paraná Clube.
Zunino está incurso no artigo 238 do CBJD; que trata de vantagem indevida. O dirigente pode pegar de dois a quatro anos de suspensão, o que provavelmente, o impediria de seguir no comando do clube azurra.
O caso Batista
O imbróglio, que envolve Adap, Paraná e o Avaí, começou no Brasileirão de 2006, quando o volante Batista, emprestado pelo Adap ao Paraná, não teve firmada a prorrogação do seu contrato junto à CBF. O jogador deveria voltar ao antigo clube (Adap), mas não recebeu salário e acionou a Justiça Trabalhista, solicitando o direito de atuar em outro time.
É aí que o Avaí entra na história: o clube catarinense assinou contrato com o atleta – que estava jogando sob proteção de uma liminar, concedida pela Justiça do Trabalho. A autorização, no entanto, permitia ao jogador defender apenas o Avaí, enquanto se resolvia o litígio de Batista com a Adap.
O parecer do inquérito entregue ao STJD contém um ofício do juiz trabalhista José Aparecido dos Santos enfatizando que liberou o volante para atuar somente pelo Avaí. Mas, no fim de agosto deste ano, o Leão repassou Batista ao Paraná, por empréstimo, sem consultar a Adap, e ignorando a decisão da Justiça.
Avaí treina para jogo
diante da Lusa
Os jogadores realizam esta tarde, a partir das 16h, o treinamento que vai definir os titulares para a partida contra a Portuguesa.
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