| 30/10/2007 09h56min
O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, minimizou os ataques que fez a dois dos principais chefes da Fórmula-1 – Bernie Ecclestone e Max Mosley, respectivos detentor dos direitos da categoria e mandatário da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Na semana passada, o ferrarista criticou ferozmente os dois dirigentes pela decisão inicial da FIA de não punir a McLaren pelo escândalo de espionagem.
No final, após o surgimento de novas evidências do caso, o time de Woking acabou perdendo todos os seus pontos no Mundial de Construtores e recebeu uma multa de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 176 milhões).
Mas Di Montezemolo, em entrevista durante o encerramento do ano da Ferrari em Mugello, deixou claro que mantém seu respeito por Ecclestone e Mosley, apesar das críticas que fez.
– É o aniversário de Bernie hoje (domingo), por isso lhe desejo os melhores votos – disse o italiano.
– Conheço-o desde 1973, ele fez muito pela Fórmula-1. Tenho-o em boa conta, embora nem sempre concorde com ele. Bernie nunca confessaria, nem mesmo para sua esposa, mas no fundo é um torcedor da Ferrari – alfinetou o presidente do time vermelho.
Quando a Mosley, Di Montezemolo destacou seu bom trabalho, mas manteve seu questionamento quanto aos procedimentos da FIA.
– Ele trabalhou bem, não ficou rico como muitos outros e tem meu respeito e da Ferrari, apesar das decisões tomadas pela FIA – encerrou.
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