| 30/10/2007 13h16min
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, passou por pelo menos um momento de saia justa durante a entrevista coletiva na cerimônia da Fifa que anunciou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014. Aberto o espaço para perguntas da imprensa, um repórter indagou a ausência de Pelé na comitiva brasileira, que contou com as presenças do presidente Lula, do escritor Paulo Coelho, do atacante Romário e do técnico da Seleção Brasileira, Dunga.
- Onde está o Pelé? - questionou.
- Onde ele está eu não sei. Convidei dois jogadores que representam grandes gerações do futebol brasileiro durante a minha gestão - rebateu Teixeira.
Romário e Dunga estiveram juntos na Copa de 1990, quando foram eliminados nas oitavas-de-final do Mundial da Itália, e na Copa de 1994, quando o Brasil encerrou um jejum de 24 anos e faturou o tetracampeonato nos Estados Unidos.
Outro momento complicado foi quando uma repórter canadense questionou o esquema de segurança para a competição, tendo em vista o grande número de assassinatos no país, conforme registrou o GloboEsporte.com. Após um silêncio constrangedor, Ricardo Teixeira tentou contra-atacar, perguntando a quem se dirigia a questão. Só depois de hesitação e de tal recurso foi que o presidente da CBF respondeu, lembrando que a maioria dos países tem algum tipo de problema com a violência. E lembrou o caso dos Estados Unidos:
- Lá jovens entram atirando em colégios e universidades. No Brasil não há nada parecido - diz Teixeira, que deu como exemplo os Jogos Pan-Americanos realizados no Rio de Janeiro, que contaram com a presença das Forças Armadas, que ocorreram sem problema de segurança.
Depois da resposta de Teixeira, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, pediu que os jornalistas respeitassem as instituições representadas pelas pessoas que ali estavam, como o governo brasileiro, a CBF e a própria Fifa.
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