O rei do rock, Elvis Presley, recuperou o trono que perdeu no ano passado para Kurt Cobain, vocalista do Nirvana, de celebridade já morta que mais ganhos rende aos seus herdeiros. Segundo um ranking elaborado anualmente pela revista Forbes, 30 anos após sua morte, o cantor, que morreu aos 42 anos, gerou US$ 49 milhões (cerca de R$ 85,8 milhões) de receita no último ano, US$ 7 milhões a mais que nos 12 meses anteriores.

Elvis foi seguido de perto por outro músico, John Lennon, que, quase 27 anos após seu assassinato, rendeu aos detentores de seus direitos o equivalente a US$ 44 milhões em um só ano, quase o dobro que 12 meses antes. O terceiro da lista é o desenhista Charles M. Schulz, criador do Snoopy e cujos personagens, sete anos após sua morte, geraram US$ 35 milhões, exatamente a mesma quantia que no ano anterior.

O ranking dos mortos que mais receitas geram continua com outros músicos, como George Harrison, que morreu há seis anos e assegurou a quarta colocação, graças aos rendimentos de US$ 22 milhões decorrentes do seu legado artístico. Em quinto, aparece Albert Einstein, um dos que há mais tempo está morto (52 anos), mas cuja imagem de cientista rendeu US$ 18 milhões no último ano.

O físico alemão é seguido pelo rei da pop art, Andy Warhol (US$ 15 milhões), o autor teatral Theodor Geisel (US$ 13 milhões), o rapper Tupac Shakur (US$ 9 milhões), a atriz Marilyn Monroe (US$ 7 milhões), o ator Steve McQueen (US$ 6 milhões), os músicos James Brown (US$ 5 milhões) e Bob Marley (US$ 4 milhões) e o ator James Dean (US$ 3,5 milhões). As 13 celebridades incluídas na lista da Forbes geraram, juntas, US$ 232 milhões nos últimos 12 meses.