Uma confusão generalizada marcou o final do jogo em que o Atlético-PR derrotou o Grêmio, em Curitiba, por 2 a 0. Assim que o árbitro carioca Wagner Tardelli apitou, os jogadores dos dois times trocaram empurrões ainda dentro do gramado. Já dentro da área que dá acesso aos vestiários, o volante Claiton provocos os atletas gremistas e recebeu uma voadora nas costas de Eduardo Costa, segundo a reportagem da Rádio Gaúcha.

Após a agressão, Eduardo Costa entrou para o vestário gremista e os outros jogadores do Atlético-PR correram para agredi-lo, mas foram contidos por seguranças.

Para o atacante Jonas, a postura do oponente não deveria afetar o Grêmio nesta quarta, que não conseguiu voltar ao G-4.

– Eles provocaram o jogo todo, mas isso é normal – declarou.

Quem concordou com ele foi o zagueiro William, que reprovou o nervosismo mostrado pelo time tricolor.

– Jogador profissional tem que estar preparado para ser provocado. Temos que superar isso – afirmou.

Já Diego Souza preferiu colocar a culpa da derrota no árbitro Wagner Tardelli.

– O jogador mais forte deles aqui na Arena da Baixada foi o juiz – disparou, irritado.

A rivalidade entre os clubes teve início no primeiro turno, na partida entre os dois no Estádio Olímpico. No jogo, realizado em julho e que terminou com o placar de 1 a 1, dois jogadores do Atlético-PR saíram machucados com gravidade.

A diretoria do clube paranaense criticou o time do Grêmio, especialmente o meia Tcheco, que acertou uma joelhada no rosto de Alex Mineiro.

A torcida do Furacão provocou tanto Tcheco na partida desta quarta, que o meia gremista perdeu a cabeça e acabou sendo expulso por Wagner Tardelli. Na saída para o vestiário, o atleta foi interceptado pelo presidente do Atlético-PR, Mário Petraglia, e os dois acabaram trocando socos.

Segundo Petraglia, ele foi apenas cumprimentar Tcheco e foi agredido pelo gremista.

– Isto é brincadeira. Ele deve ter ido cumprimentar o Tcheco pelos 100 jogos que fez pelo Grêmio – ironizou o vice-presidente do Grêmio, César Pacheco.