| 04/11/2007 19h16min
O técnico do Santos, Wanderley Luxemburgo, criticou o comportamento dos jovens oriundos das categorias de base que participaram do empate em 2 a 2 com o Atlético-MG neste domingo na Vila Belmiro, pela 35ª rodada do Brasileirão. O treinador utilizou Felipe, Baiano, Marcelo, Domingos, Adriano, Dionísio, Wesley e Renatinho, todos formados pelo clube.
– Todo mundo agora fica falando que a base é a solução, mas não entendem que uma geração como a de Robinho, Diego, Elano, Renato não aparece toda hora. Os meninos devem ser coadjuvantes e não formarem a base de um time – afirma o treinador, lembrando dos Meninos da Vila que conquistaram o Brasileirão 2002.
Luxa criticou principalmente o volante Dionísio, que foi bem contra o Náutico, improvisado na lateral direita. Para ele, a boa atuação diante dos pernambucanos subiu à cabeça do jogador.
– O Dionísio sentiu os elogios. Isso mexe no emocional. Os garotos entraram em campo muito leves, não
entenderam ainda que o caminho do sucesso
no futebol é árduo – disse o treinador ao site Globoesporte.com.
O centroavante Kléber Pereira, autor dos dois gols do Santos, não concorda com o treinador. Para ele, os jogadores mais jovens não podem ser responsabilizados.
– Não podemos colocar a culpa nos jovens. É injusto. Acho que todos são responsáveis por não termos conquistado a vitória.
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