| 06/11/2007 14h00min
Quem não viu Kelly Slater no WCT na Praia da Vila em Imbituba (SC), provavelmente perdeu a última chance de ver o octacampeão mundial em ação, como profissional, em águas brasileiras. Eliminado nas oitavas-de-final do campeonato brasileiro nesta terça, dia 6, pelo australiano Kai Otton, Slater falou que está pensando em sair do circuito após a primeira etapa do WCT na Gold Coast, na Austrália, no ano que vem. O evento é da QuikSilver, patrocinadora de Slater e por isso ele disputará o campeonato.
– Alguma coisa diz para mim que não irei competir no restante do ano – disse Slater.
Para o octacampeão mundial nem um bom resultado no evento australiano vai fazê-lo mudar de idéia:
– Tanto faz. Se eu levar o título será uma boa forma de parar e se não vencer tanto faz – atestou Slater, que ainda depois de Imbituba irá para Pipeline, no Havaí, onde disputará a última etapa do ano do WCT.
Ídolo do surfe, o norte-americano acha que dificilmente alguém irá igualar ou superar a conquista de oito títulos mundiais:
– Eu não sei, acho difícil. Tem o Jordy Smith (da África do Sul), ele está começando com a mesma idade que eu, nasceu no mesmo dia. Tem 20 anos e tempo hábil para isso.
Slater também falou sobre sua saída da briga pelo nono título mundial com a derrota em Imbituba.
– Uma parte de mim dizia que eu iria ser campeão e iria levar essa decisão para o Havaí. Outra parte dizia que eu não seria campeão.
Fora do circuito, Slater pretende construir sua casa e da seqüência a alguns projetos de surfe. O norte-americano também quer investir no ramo de piscinas com ondas pelo mundo.
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