| 07/11/2007 12h53min
O governo da Venezuela mantém silêncio sobre a reunião entre delegados das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o presidente do país, Hugo Chávez. Fontes governamentais disseram à Agência EFE que não podiam informar se a reunião foi realizada ou não e que Chávez pode fazer algum anúncio sobre a situação.
A imprensa venezuelana especulou sobre a data e o local do encontro, que deve ocorrer em breve e ter a participação da senadora colombiana opositora Piedad Córdoba e de um "emissário do governo francês" que não foi identificado. O jornal El Nacional publicou na terça-feira que a reunião pode ter sido feita na sexta-feira no estado de Barinas, com a presença dos representantes das Farc, Ivan Márquez, Rodrigo Granda e Jorge Briceño.
Desde agosto o presidente venezuelano busca junto com a senadora Córdoba obter um acordo de troca de 45 reféns das Farc por 500 guerrilheiros presos.
Em declarações na segunda-feira, Chávez disse que os
rebeldes poderiam oferecer na reunião,
como "um avanço" do processo, uma "prova de vida" da ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt e de outros reféns. O primeiro encontro de Chávez com delegados das Farc estava marcado para oito de outubro na Venezuela, mas foi adiado devido à falta de elementos para uma possível troca humanitária, disse a senadora na ocasião.
Essa primeira conversa frustrada seria "preparatória" para uma possível futura reunião do presidente com o líder máximo da guerrilha, Manuel Marulanda. Chávez reconheceu as "dificuldades" do processo do acordo humanitário na Colômbia e insistiu em que para "poder ser útil" como mediador é "indispensável" que se encontre com Marulanda. O presidente reiterou sua disposição para viajar a algum ponto da fronteira com a Colômbia ou qualquer outro lugar para concretizar a reunião.
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