| 11/11/2007 21h33min
O presidente Paulo Odone não joga a toalha. Apesar de o Grêmio não depender mais de si próprio para alcançar uma vaga na Libertadores após a derrota para o São Paulo, o dirigente afirma que, enquanto houver disputa, ninguém no Olímpico vai desistir.
— Era um resultado normal perder aqui. O que não poderia ter acontecido era perder em casa para o Figueirense. Está complicado, continua complicado, mas não está encerrado ainda. Ninguém atira a toalha aqui no Grêmio. Ainda há chances. E enquanto houver chances, o imortal tricolor vai atrás do resultado. Temos ainda duas partidas e precisamos dos seis pontos — avisou o presidente.
Odone também destacou a atuação dos jovens improvisados pelo técnico Mano Menezes:
— O jogo demonstrou que as opções dele estavam corretas.
Estreante em um jogo pelo grupo profissional, o meia Maylson não comprometeu, segundo o presidente. Odone também elogiou William Magrão e Marcelo Grohe, que, segundo
ele, demonstraram muita personalidade em uma
partida difícil contra o campeão brasileiro.
— O jogo estava sendo "caldeado". Achei que íamos sair daqui com um pontinho que seria determinante, mas não deu. Faltou qualidade na definição das jogadas. Se lamenta a derrota, mas não se pode dizer que o time fez fiasco. É a fadiga dos metais. Esticamos demais a corda o ano inteiro e pagamos o preço, tenho consciência disso — lamentou.
O dirigente gremista falou ainda sobre Rosinei. Acertado com o Grêmio, o meia voltou atrás e quer jogar na Europa. Odone respondeu se ele ainda poderá ir para o Olímpico.
— Parece que ele já optou, entrou em juízo para romper o pré-contrato. Agora terá que pagar multa ao Grêmio.
A multa rescisória do pré-contrato é de R$ 5 milhões. O clube já teria pago R$ 500 mil adiantados a Rosinei.
"Podemos confiar no William Magrão" (na foto, com as mãos levantadas), disse Odone
Foto:
Gaspar Nóbrega, VipComm
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