| 12/11/2007 09h41min
O dólar à vista abriu em alta de 0,89%, negociado a R$ 1,76 no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Apesar de hoje ser feriado nos EUA, as Bolsas norte-americanas funcionam normalmente e é nelas que os investidores domésticos centralizam suas atenções para definir os preços dos ativos por aqui.
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Por enquanto, não há um rumo único lá fora e os investidores domésticos de câmbio devem mostrar cautela, já que a agenda da semana e a incerteza internacional, que contrastam com os fundamentos domésticos sólidos, prometem a continuidade da volatilidade que foi registrada na semana passada. Vale lembrar que a semana no Brasil é mais curta, com o feriado de quinta-feira e
isso tende a acentuar ainda mais a cautela.
A Ásia
teve um dia de perdas acentuadas decorrentes ainda das preocupações com a crise hipotecárias de segunda linha (subprime) nos EUA e suas conseqüências. A partir de quinta-feira desta semana, os bancos norte-americanos terão que registrar os papéis vinculados aos créditos de alto risco a valor de mercado. Isso deve revelar, no futuro próximo, o volume real de prejuízos do sistema com a recente crise do subprime e, certamente terá impacto nos negócios. As estimativas são de perdas entre US$ 20 bilhões e US$ 60 bilhões. Nesse bolo, os rumores hoje na Europa são de que o HSBC vai anunciar, ainda nesta semana, prejuízo adicional na sua unidade dos EUA de cerca de US$ 1 bilhão.
Os investidores também ficarão de olho nos indicadores da economia norte-americana a serem divulgados até o fim da semana. Desde que o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, falou na semana passada, mostrando preocupações com a atividade econômica e com a inflação, as apostas em novo
cortes das
taxas de juros aumentaram.
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