| 13/11/2007 18h42min
O meia Kaká, do Milan, cogita deixar o futebol italiano devido à violência nos estádios, que neste final de semana resultou na morte de um torcedor e na suspensão de várias partidas pela competição nacional. O jogador acredita que os problemas serão resolvidos, mas, se isto não ocorrer, ele pretende atuar em outro país.
– Eu acho que vai haver mudanças, vai ser repensado aquilo que vem acontecendo nos estádios lá na Itália. Não é que eu queira mudar de clube, agora, se esta situação voltar a acontecer, continuar se repetindo, aí é uma hora de pensar se vale a pena – declarou o jogador, em entrevista coletiva na Granja Comary, onde a Seleção Brasileira treina para o jogo contra o peru, pelas Eliminatórias à Copa de 2010.
O jogador havia dito que temia atuar no Brasil por medo de seqüestros. Para ele, este temor é ainda maior que o da volência nos estádios italianos.
– O que assista mais, com certeza, é o seqüestro. Agora, essa também não deixa de ser uma violência preocupante, até porque é uma coisa que acontece num país, e muitas vezes tem famílias, crianças, pessoas que vão ao estádio e assistem jogos – comparou o atleta.
A situação de Ronaldo
Kaká também foi questionado sobre a situação do centroavante Ronaldo, que se recupera de lesão. O meia garantiu que o companheiro de clube poderia ter entrado já durante o jogo diante do Atalanta, interrompido devido a invasão de campo.
– Ele está pronto para jogar, mas precisa voltar a ter ritmo de jogo. Então, nesse jogo contra o Atalanta e no último jogo pela Liga dos Campeões, contra o Shakhtar, ele já estava no banco. Nesse jogo, ele tinha uma grande probabilidade de jogar o segundo tempo, isto estava definido, mas por causa dos incidentes que aconteceram, ele acabou não tendo essa oportunidade – disse Kaká.
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