| 14/11/2007 15h42min
Se a segunda divisão do Campeonato Brasileiro tivesse terminado em agosto, com o fim do primeiro turno, o torcedor do Criciúma estaria em festa. Revelação da competição, o Tigre foi regular e conseguiu ser superior aos rivais, terminando no topo da tabela.
Mas o Campeonato não acabou ali: com um returno pela frente, era preciso ajustar os ponteiros e manter o bom futebol e os bons resultados no returno. A diretoria decidiu mudar o treinador e chamou Roberto Cavalo, ex-ídolo da torcida.
A falta de um artilheiro fez despontar a figura de Jean Coral, vindo das categorias de base. O jovem de 19 anos estreou marcando gols e quase reanimou a torcida.
O Tigre também viveu a agonia de ter um atleta julgado por dopping. Luiz André ingeriu substância proibida, segundo ele por problemas respiratórios, foi absolvido, e depois novamente punido pelo STJD.
O pior do returno
Faltando apenas duas rodadas para o fim, o torcedor do Criciúma vê o time desmoronar de forma impressionante. Se somente a tabela do returno tivesse validade, o Tigre estaria rebaixado com 13 pontos em 17 partidas.
Uma tabela hipotética indica que a campanha do Criciúma nesta segunda etapa é inferior a dos já rebaixados Remo e Ituano, que somaram 17 e 16 pontos na segunda fase.
O Tigre é, também, a equipe com o maior número de derrotas e com o menor número de vitórias. Neste último quesito, o clube empata com o Ituano, contabilizando apenas três vitórias.
Especialistas e torcedores podem ter suas opiniões, mas os números não mentem: a queda livre do Criciúma decretou o fim de um sonho de retornar à elite do futebol brasileiro.
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