No sábado, diante do Ituano, é a vez de dois nomes com trajetórias distintas ao longo da competição: Fabrício e Léo.

O zagueiro Fabrício chegou ao clube um mês após o início do campeonato. Sem ritmo, precisou de um tempo para atingir a forma física ideal. Foi debutar apenas na penúltima rodada do primeiro turno.

Coincidentemente, ele enfrentou o Ituano no jogo seguinte. As duas equipes empataram em Itu (SP), resultado que agora é favorável ao Avaí.

– Espero poder entrar e ajudar o time a sair com um empate ou uma vitória, que é importante para gente. Primeiramente, não podemos tomar o gol, então temos de estar bem postados lá atrás para não ser surpreendidos – avisou Fabrício.

Há dois meses o zagueiro não atua no Nacional. Durante esse período em que se recuperou de lesão, ele participou de dois confrontos pela Copa SC. Mas isso não será empecilho. Nem mesmo a "mala preta" incomoda:

– Não é só agora, isso sempre existiu. Então, ainda bem que a gente só dependa da gente.

Quanto a Léo, que ganhou a chance depois de Jefferson Feijão (machucado) e Muriqui (suspenso) deram adeus precoce à Segundona, a história tem mais altos e baixos. O atacante desembarcou na Ressacada no começo da temporada, para o Estadual.

– O ano começou muito bem no Catarinense, fazendo muito gols. Daí veio a Série B e, em um primeiro momento, fui afastado do time, acho que injustamente. Aí fui para o Noroeste (de Bauru, em São Paulo), joguei bastante lá e voltei para o Avaí. Agora é fazer o meu trabalho e dar o meu melhor – resumiu.

Desde que retornou, Léo ainda não balançou a rede. Mas foi o "talismã" por duas vezes, quando trombou com o goleiro e aconteceu o tento avaiano. No treino desta terça-feira, o atacante saiu mais cedo após se chocar com o arqueiro reserva Pizatto.