| 22/11/2007 04h
Reserva no Grêmio, o lateral Bustos consolidou na terça-feira a condição de ídolo colombiano. Seu gol de falta, o primeiro na virada por 2 a 1 da Colômbia sobre a Argentina, foi descrito pelos jornais como "uma nova genialidade mandada ao Estádio El Campin pelos deuses do Olimpo do futebol". Agora, ele entra nos planos do Benfica, de Portugal.
A informação foi divulgada ontem pelo jornal El Tiempo, o principal de Bogotá. Segundo o periódico, observadores do Benfica estiveram conferindo o desempenho do jogador nos últimos dois jogos pelas Eliminatórias.
Para ficar com o atleta, o Grêmio precisará confirmar a opção de compra até o final do ano. O Cúcuta fixou os direitos federativos em US$ 1 milhão (R$ 1,77 milhão).
— Somos um clube muito sério. Até 31 de dezembro, a opção é do Grêmio. Ele terá que dizer se quer ou não comprar o jogador — afirma Juan Pablo Londero, gerente-desportivo do clube colombiano.
Bustos tinha viagem de
volta ao Brasil prevista para ontem à noite. Hoje,
deverá encontrar com a delegação no Rio, de onde segue para Natal. Sua escalação contra o América-RN não está garantida. Mano Menezes não descarta utilizá-lo junto com Patrício, que atuaria no meio-de-campo. Ainda assim, o técnico não esconde suas restrições ao futebol do colombiano.
— Não se pode mudar uma avaliação de quatro ou cinco meses pelo gol que ele marcou. Optei por Patrício para recuperar a estabilidade defensiva — disse Mano na terça-feira, em entrevista coletiva, ao falar sobre o gol que Bustos havia marcado no sábado, contra a Venezuela. Por orientação da assessoria de imprensa, ele só voltará a se pronunciar amanhã, em Natal.
No Grêmio, Bustos não tem a prioridade nas cobranças de falta. Em chutes de longa distância, a preferência recai sobre o centroavante Marcel. Tcheco é o escalado em chutes laterais. O colombiano é o escolhido em chutes próximos à área.
Bustos disse ter provocado a expulsão do argentino Tévez, que o agrediu com
um chute. Explicou tratar-se de uma
vingança de um jogo disputado em 2003, na Bombonera, entre Boca Juniors e America de Cáli, clube pelo qual jogava na ocasião.
— Me cobrei porque, quando me expulsaram, a culpa foi dele — disse o lateral.
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