| 01/12/2007 05h27min
A contratação do técnico Vagner Mancini, que chega na próxima semana, poderá quebrar um dos paradigmas do Grêmio, que é a preferência por jogadores grandes e fortes.
Ex-atletas do Inter, o meia Márcio Mossoró e o atacante Leo, campeões da Copa do Brasil de 2005 com o Paulista, na época comandado por Mancini, dizem que o treinador prioriza técnica e velocidade.
— O Vagner Mancini não gosta de jogador grandão. No Paulista, ele sempre optou por um time baixo e veloz. Até pedia para molhar o gramado do Jayme Cintra (estádio de Jundiaí), para que a bola pudesse correr ainda mais — afirma Leo, emprestado pelo Inter ao Figueirense.
Márcio Mossoró, atualmente no Marítimo, de Portugal, lembra que, no Paulista, Mancini chegou a escalar três volantes, para dar liberdade de criação aos atacantes.
— Como nosso time era bastante limitado, ele fechou o meio e liberou os atacantes. Deu certo — lembra o meia.
A preocupação com
a anulação dos espaços do time adversário é outra
característica que Mossoró reconhece em Mancini.
— Ele já jogou no Grêmio, sabe como é a pegada por aí — observa.
Os dois também elogiam o conhecimento tático do novo treinador do Grêmio. Leo o compara, em alguns aspectos, a Abel Braga, que costuma alterar a formação de seu time dependendo do adversário.
Mancini ainda irá comandar o Al-Nasr neste final de semana. Joga contra o Al-Shabbab, pela Liga dos Emirados Árabes. Sua chegada a Porto Alegre deverá ocorrer no próximo final de semana. Procurado pelo Grêmio, ele tratou de pagar a multa rescisória, estipulada em US$ 500 mil. A tendência é de que o valor seja diluído no contrato com o Grêmio.
Não é certo que ele vá contar com Flávio Trevisan em sua comissão técnica. Até ontem, o preparador físico, que está no Grêmio desde o início de 2005, ainda não havia renovado. O preparador de goleiros, Francisco Cersósimo, definiu sua permanência.
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