| 04/12/2007 03h52min
Paulo Baier teve duas oportunidades de marcar gols no Inter, domingo, no Serra Dourada. Mas Clemer pegou as duas cobranças de pênalti chutadas pelo meia. Ontem, já no Rio, para comparecer à festa dos Melhores do Brasileirão 2007, o jogador repudiou a teoria de que o Inter fez corpo mole para prejudicar o Corinthians.
Zero Hora — Você temeu alguma represália da torcida por errar os dois pênaltis?
Paulo Baier — Por ser uma referência na equipe, até achei que pudesse ter algum problema, na saída talvez com um ou outro torcedor. Mas ficou tudo bem. Na hora, pensei em relação ao grupo, não estava confiante e pedi para o Elson bater. Sorte que ele converteu e a gente conseguiu se livrar dessa situação.
ZH — Você achou que o Inter estava desinteressado na partida, talvez aliviando um pouco?
Baier — De maneira nenhuma. Tivemos uma dificuldade muito grande. No primeiro tempo o Inter teve mais posse
de bola, fez o gol, porém, os melhores lances foram nossos.
Mas tirar o pé não, tanto que o Clemer pegou dois pênaltis. Só vi o contrário, o Inter sempre buscando o gol.
ZH — E a substituição do Fernandão no intervalo?
Baier — Não sei o que aconteceu, se o Fernandão sentiu ou não... Mas esse ano foi bastante estressante. O importante foi permanecer na Série A.
ZH — O Inter não jogou mole?
Baier — Claro que não. Não existe isso de entregar jogo. A gente olhava para a lateral e o Abel (Braga) estava nervoso. O Inter jogou para ganhar.
Ao lado de Diego Souza (E) e Ibson, Paulo Baier (D) participou de premiação do Brasileirão
Foto:
Marcelo Régua, O Dia, AE
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