| 08/12/2007 19h37min
O ministro de Relações Institucionais, José Múcio, disse neste sábado que aprovar a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) não significa “dar mais recursos ao governo”, mas que não aprová-la é “tirar dinheiro dos programas sociais e dos hospitais”. José Múcio passa o fim-de-semana no Planalto para tentar convencer senadores a votar a favor da prorrogação da CPMF até 2011. Segundo ele, ainda há muito trabalho e muitos encontros a serem realizados neste fim de semana. Múcio vai negociar inclusive com a oposição.
A estratégia também inclui conversas com governadores. Múcio deverá se encontrar com o presidente Lula ainda neste sábado. O ministro negou, entretanto, barganha com emendas para obter votos.
José Múcio afirmou que a prorrogação “é muito importante para o Brasil, e imprescindível para o governo, seja qual for o presidente que esteja aqui”. Ele admitiu que há sugestões de senadores para que os recursos para a saúde sejam
aumentados. O ministro disse
que não há um segundo plano, um plano B, caso a prorrogação não seja aprovada.
— O que há é o plano A. Plano B é aprovar na terça. Talvez um plano C é aprovar na quarta.
O ministro afirmou que ainda não contou se o governo já tem os 49 votos necessários à aprovação:
— A contagem verdadeira será a do painel.
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