| 11/12/2007 05h14min
O mundo do futebol sempre teve apenas dois continentes, a América do Sul e Europa, de onde saíram todos os campeões mundiais de clubes e também todos os vencedores de Copas. Desde que a Fifa transformou a Copa Intercontinental em Mundial de Clubes, outras confederações passaram a ter o direito de participar da disputa, mas sem muitas chances técnicas de seguir adiante. Nos dois anos anteriores, os campeões São Paulo e Inter decidiriam contra Liverpool e Barcelona, respectivamente. A América ganhou da Europa. Este ano, nada indica que será diferente: o Milan joga uma semifinal contra o Urawa Red Diamonds, do Japão, e o Boca Juniores enfrenta o Etoile du Sahel, da Tunísia, no outro jogo.
Claro que sempre pode ocorrer uma zebra. O adversário do Milan, além de jogar em casa, conta com jogadores experientes como o brasileiro Washington, que se consagrou como artilheiro do Brasileirão no Atlético-PR, e jogou também no Inter e no Grêmio. Ele, inclusive, marcou um dos gols da vitória sobre o
Sepahan, do
Irã, ontem, por 3 a 1.
Apesar da aparente democracia, de participação de representantes de todos os continentes, o Mundial da Fifa continua sendo feito para medir forças entre América do Sul e Europa. Tanto que os demais participantes são obrigados a enfrentar uma fase classificatória, enquanto os campeões dos dois continentes de maior tradição só entram na fase semifinal.
Rivalidade
Kaká admitiu em Tóquio que uma das suas motivações para ganhar o Mundial de clubes é a rivalidade com os argentinos. O Milan já perdeu para o Boca Juniors numa final de Copa Intercontinental em 2003.
Contratação
Nelsinho Baptista não ficou muito tempo sem clube. Ontem, o técnico que não conseguiu evitar a queda do Corinthians, foi contratado pelo Sport Recife para substituir Geninho, que foi para o Atlético-MG. A dança dos treinadores do Brasileirão ainda está longe de
terminar.
Piores
Quatro brasileiros abrem a lista dos piores jogadores da
Itália este ano. Adriano, da Inter, foi bicampeão do troféu Bidone dOro, instituído pela Rádio RAI2. Seguem-lhe Dida, Ronaldo e Ricardo Oliveira. Só depois aparecem jogadores de outras nacionalidades.
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