O Boca Juniors estréia no Mundial de Clubes da Fifa às 8h30min desta quarta no Estádio Nacional, em Tóquio, com a missão de tentar afastar a zebra africana. O adversário será o Etoile du Sahel, da Tunísia, que nas quartas-de-final surpreendeu ao eliminar os mexicanos do Pachuca. Acompanhe a partida pelo minuto a minuto do clicRBS.

O ganhador desta quarta decide o título com o vencedor da outra semifinal. O jogo será realizado entre o Milan e os japoneses do Urawa Red Diamonds, em Yokohama. 

O técnico do Boca, Miguel Angel Russo, sabe que o favoritismo está ao lado da equipe argentina. Afinal de contas, o time é uma máquina de conquistar títulos internacionais e decidiu o Mundial em quatro ocasiões, sendo campeão em 1977, 2000 e 2003. Apesar da tradição, ele evita já pensar na final e diz que foi bom o Etoile já ter jogado neste Mundial.

– Não estou pensando em uma final contra o Milan, pois o Pachuca, por exemplo, já deveria estar pensando em enfrentar a gente e aconteceu o que aconteceu. Mas foi bom o Etoile já ter entrado em campo, uma vez que sabíamos muito pouco sobre eles e agora estamos melhor informados – analisou Russo.

O treinador argentino não tem problemas para esta partida. Sem dúvida nenhuma, a principal atração do Boca é a linha de frente, formada por dois atacantes muito perigosos. O habilidoso Palacio costuma preparar jogadas eficientes para a conclusão certeira do centroavante Palermo. O desfalque é o meia Riquelme, cérebro na conquista da Libertadores. Ele foi contratado junto ao Villarreal para o torneio, mas o Boca perdeu o prazo de inscrição.

Pelo lado do Etoile du Sahel o técnico francês Bertrand Marchand também não tem problemas para escalar a equipe. Marchand está esperançoso em se classificar, mas adotou a tática de jogar toda a pressão para cima do Boca Juniors.

– O nosso adversário já teve até Diego Maradona em suas fileiras. Por isso não me iludo, pois teremos um rival muito mais complicado do que o Pachuca. A responsabilidade é toda do Boca Juniors, mas podemos surpreender mais uma vez – disse o francês.