| 13/12/2007 04h09min
Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Arthur Virgílio (PSDB-AM) protagonizaram o momento mais tenso da votação da prorrogação da CPMF, no início da madrugada desta quinta-feira.
Simon pediu o adiamento da votação por 12 horas, para que pudesse estudar a proposta do governo, e foi agredido verbalmente pelo tucano. Segundo Virgílio, o senador gaúcho foi o único a dar explicações para votar a favor do imposto. Heráclito Fortes (DEM-PI) ironizou a solicitação de Simon:
— Quantas páginas tem esse documento que precisa de 12 horas para ser lido por Pedro Simon? — disse.
Simon e Virgílio chegaram a bater boca antes do discurso do tucano:
— Eu lhe ouvi e agora você vai me ouvir — disse Virgílio.
— Você me ouve de vez em quando, eu lhe ouço toda hora, você fala 10, 15 vezes — rebateu Simon.
— Se você trabalhasse tanto quanto deveria talvez falasse tanto quanto eu falo — replicou o líder do
PSDB.
Após o discurso de Virgílio, Simon foi à tribuna para responder o
tucano:
— Não é o senhor que vai ditar o que devo fazer. Eu não falei contra ou a favor da CPMF — disse.
O peemedebista voltou a defender o adiamento da votação:
— Se quiser votar contra depois de uma discussão, tudo bem, mas se negar a analisar eu não entendo, juro por Deus — afirmou.
No final, Virgílio pediu novamente a palavra, reconheceu que subira o tom contra Simon e se reconciliou com o peemedebista dando-lhe um abraço.
Com informações do site O Globo Online.
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