| 13/12/2007 10h19min
O dólar à vista abriu em baixa hoje, de 0,11%, negociado a R$ 1,77 no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Porém, instantes após a abertura, a moeda norte-americana inverteu o sinal e passou a ser cotada em alta em relação ao real. Às 9h23min, o dólar à vista subia 0,51%, negociado a R$ 1,781. Com menos de 30 minutos de negócios, o dólar já atingiu a taxa máxima do dia, até o momento, a R$ 1,785 (+0,73%).
O clima promete esquentar hoje no mercado doméstico de câmbio. O Senado derrubou na madrugada de hoje a prorrogação da CPMF até 2011 e investidores e analistas não contavam com isso. Além disso, o Banco Central divulgou a ata do Copom, conservadora, e mostrando preocupações há muito não vistas com o comportamento da inflação.
O temor do mercado é de que o fim da CPMF adie a conquista do grau de investimento pelo Brasil e coloque em risco o superávit fiscal. No Exterior, comentários nesse sentido já estão sendo feitos. O jornal britânico
Financial Times publicou
comentários de analistas segundo os quais o fim da CPMF atrasa o grau de investimento e não só: expõe falhas de gerenciamento pelos líderes do governo no Congresso.
Lá fora, os mercados voltam ao terreno negativo, depois de absorverem, rapidamente, a avaliação positiva sobre a ação conjunta dos bancos centrais, anunciada ontem. E a avaliação é de que a volatilidade dos mercados permanecerá.
As bolsas européias caem em resultado da percepção de que a atuação conjunta dos bancos centrais para garantir liquidez ao mercado não será suficiente para interromper a expectativa de que os problemas do sistema financeiro continuarão a surgir no curto prazo. Às 9h23min, a Bolsa de Londres tinha perdas de 1,69%, Paris recuava 1,75% e Frankfurt caía 0,90%.
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