| 13/12/2007 20h05min
O cineasta americano Woody Allen considera escrever e dirigir filmes como "terapia" para ele, que o deixa "relaxado" e o faz se sentir "melhor".
— Se não escrevesse roteiros, escreveria obras teatrais ou livros, Quando não escrevo, me sinto mal — assegura o diretor em entrevista ao caderno Leben da revista alemã Die Zeit.
Allen, nascido no ano de 1935 em Nova York, explica que, quando jovem, tinha muito medo de fracassar, algo que foi superando com o tempo.
— Pensava que, se tivesse sucesso, todos gostariam de mim, mas que se fracassasse, o mundo inteiro me odiaria. Tolices. Com o tempo, se aprende que acontecem coisas maravilhosas e horríveis. E, de alguma maneira, isso é tranqüilizador — diz.
O diretor e roteirista de filmes como Noivo Neurótico, Noiva Nervosa e Ponto Final — Match Point assegura que cria os longas-metragens como "uma forma de arte", o que contrasta com a tônica geral
da indústria cinematográfica americano.
Allen diz não gostar da
forma hollywoodiana de fazer filmes, já que os grandes estúdios tratam a sétima arte como "uma forma de ganhar milhões de dólares".
— Acredite em mim, é difícil sobreviver em um trabalho como o meu nestas circunstâncias — garante o ganhador de três Oscar.
Allen afirmou que não comparecerá à próxima entrega dos prêmios da academia de Hollywood, em fevereiro.
— Não sou, e nunca fui, um diretor de Hollywood, sou um diretor de Nova York — decreta.
Além disso, esclareceu que não tem "nada contra Los Angeles", apenas não gosta "do sol nem de ter que ir a toda parte de carro".
Woody Allen acaba de encerrar as filmagens de seu último trabalho, Vicky Cristina Barcelona, que conta com Scarlett Johansson, Penélope Cruz e Javier Bardem como protagonistas.
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