| 16/12/2007 09h41min
Depois de contratar os zagueiros Suárez, Chicão e Valença, o Corinthians se prepara agora para definir a situação dos defensores que já fazem parte do elenco. O vice-presidente de futebol, Mário Gobbi, sabe que a diretoria precisa decidir o futuro de Betão, que tem contrato acabando, e de Fábio Ferreira e Zelão, que são perseguidos pela torcida.
– O Betão está com contrato vencendo e isso deve ser definido, até porque é um caso que passa por uma negociação, não é uma coisa simples. Ele tem a liberação na mão e fica complexo. Nós respeitamos o Betão, que tem fibra, caráter e a cara do Corinthians. Queremos que ele seja feliz – afirmou o dirigente, sem querer antecipar oficialmente qual será o destino do atleta.
O contrato de Betão termina no dia 31 de dezembro e, a partir de então, ele ficará livre para definir seu destino. O presidente Andrés Sanchez já manifestou o desejo de renovar o contrato, mas o atleta não dá pistas sobre o futuro. A posição do Corinthians na negociação deverá ser tomada de acordo com o interesse do técnico Mano Menezes, que chega a São Paulo nesta segunda para conversar diretamente com a direção.
O treinador também será consultado sobre as situações de Fábio Ferreira e Zelão. Um morador do prédio em que os atletas residem estendeu uma faixa na sacada criticando as supostas festas promovidas pelos atletas. Parte da torcida também acusa ambos de exagerarem em festas.
– Existe isso (cobrança da torcida) quanto ao Fábio Ferreira e ao Zelão. Mas, no clube, eles sempre cumpriram com a obrigação. Não há aqui nada que não tenham cumprido. Houve um incidente de condomínio que se tornou público. Colocaram uma faixa fazendo crítica e no dia seguinte estenderam outra os defendendo. Temos de ouvi-los, não posso dar uma sentença sem ouvir as duas partes. Queremos saber também o que o Mano espera. A parte técnica (decisão do treinador) é autônoma e independente – explicou.
O dirigente ainda admitiu ouvir as críticas dos torcedores, mas reiterou que a decisão será da comissão técnica.
– Nossa postura é de respeito à torcida, seja organizada ou não. Vamos ouvir, mas depois a decisão passa por um crivo técnico. O Antônio Carlos e o Mano vão decidir quem fica no plantel e quem sai. Se o assunto ultrapassar a etapa técnica e tivermos de analisar, a diretoria terá de definir – concluiu.
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