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 | 18/12/2007 21h54min

Aos 17 anos, Léo chega ao profissional do JEC

Há duas semanas como profissional, Léo já arranca elogios do técnico

Tudo aconteceu de repente na vida de Léo. Há dois meses, era apenas mais um menino entre tantos jogando peladas em Adrianópolis, interior do Paraná. E lá começou uma história que mais parece de filme.

Um empresário de futebol percebeu o talento do garoto franzino no campinho de pouca grama. Léo recebeu o convite para um teste nas divisões de base do Joinville. Aceitou e passou. Foi chamado para time profissional há duas semanas e já arranca elogios do técnico Waldemar Lemos. Aos 17 anos, Léo vai transformando esse enredo de cinema em uma realidade bem próxima.

O apelido é o diminutivo de Valério Gomes dos Santos. Um garoto assustado com a mudança de vida repentina. Em Adrianópolis, havia terminado o ensino médio há poucos dias quando surgiu a chance de se transformar em um jogador de futebol de verdade.

Lá, dividia o tempo entre as aulas de manhã e as peladas à tarde. Sonhava com os dias de hoje como qualquer adolescente. Mas, bem no fundo, pouco acreditava. Se no campinho de várzea da terra natal ele podia se fantasiar de Alex – meia que está no Fenerbahçe, da Turquia –, em Joinville teve de aprender rapidinho a ser o homem Léo.
 
– Não esqueço mais a alegria que senti quando me chamaram para os profissionais – completou.

Léo chegou no JEC e não encontrou moleza. Com a nova filosofia de trabalho no clube, adotada após a parceira com o Instituto Wanderley Luxemburgo, os jogadores partem da Arena às 7h e só retornam no fim do dia.

Lógico que Léo sente o cansaço. Mas não reclama. Sabe que sua história mal começou e a realidade é mais dura do que as fantasias nas peladas com os amigos.

DIÁRIO CATARINENSE
 
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