A ex-primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto morreu hoje em um atentado perpetrado na cidade de Rawalpindi, próxima a Islamabad, que deixou entre 15 e 25 mortos entre os partidários que tinham comparecido a um de seus comícios, informaram fontes oficiais e de seu partido.

O Ministério do Interior do Paquistão confirmou a morte de Benazir e disse que a líder do Partido Popular do Paquistão (PPP) morreu por causa da explosão em um ataque suicida.

No entanto, o conselheiro de segurança de Benazir, Reham Malik, afirmou que a líder opositora morreu após receber tiros no pescoço pouco antes da explosão, que a Polícia atribuiu a um terrorista suicida.

Embora o porta-voz do Ministério do Interior, Javed Iqbal Cheema, tenha dito que a explosão deixou 15 mortos e 24 feridos, Malik aumentou as vítimas para 25 mortos e 42 feridos.

Malik afirmou que, no final de seu discurso, alguém abriu fogo contra Benazir, que era escoltada até seu veículo no momento em que aconteceu a explosão.

A líder do PPP morreu em um hospital de Rawalpindi ao qual tinha sido levada. O também ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif foi para o centro médico, que está isolado pelas forças de segurança. O líder do PPP, chefe de Governo em duas oportunidades durante a década de 1990, retornou ao solo paquistanês após oito anos de exílio há apenas 71 dias, no dia 18 de outubro.

Tanto Estados Unidos como Rússia já condenaram o ataque suicida contra Benazir.